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Ponta Grossa enfrenta baixa taxa de ocupação de hotéis

Texto: Travel3



Pesquisa mostra queda histórica nos indicativos do setor em meio à Covid-19


Em meio à pandemia de Covid-19, Ponta Grossa enfrenta uma queda histórica da taxa de ocupação de seus hotéis. Com o impacto negativo, iniciado na 3ª semana de março, o número de hóspedes chegou a cair para menos de 1/3 do registrado no ano passado; e as receitas foram até 60% menores.

Os dados do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau (PGCG CVB) indicam que a hotelaria da região dos Campos Gerais do Paraná foi fortemente atingida pela crise da Covid-19. No entanto, os números já apresentam melhora em relação a abril – mês em que a ocupação atingiu 13%.

No início do ano registrávamos dados animadores que mostravam crescimento da hotelaria, daí veio a pandemia e derrubou os índices; algo que já imaginávamos e os dados nos mostraram quão grande foi. Marcelo Amaral – Gerente Executivo do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau

No entanto, mesmo com os indicativos de início de retomada, o PGCG CVB mantém cautela, já que os eventos continuam paralisados, e atrativos + aeroporto + rodoviária continuam fechados.

Além disso, a ocupação dos hotéis continua bem abaixo da registrada em 2019; mesmo com a concentração de demanda gerada pelo fechamento de alguns hotéis.

Não podemos ser otimistas e dizer que haverá aumento na taxa de ocupação, mas podemos afirmar que estamos trabalhando para os associados terem os menores prejuízos com essa pandemia. Thaís Pius Presidente do Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau


4 meses de baixa ocupação

Ponta Grossa enfrenta baixas taxas de ocupação desde março; mês em que a taxa caiu de 52% para 41% na comparação com 2019.

Em seguida, abril foi o pior mês para a hotelaria local, e a ocupação foi de 13%. A fim de comparação, em abril de 2019 esse número era de 47%

Em maio de 2020 a ocupação registrada foi de 22% – 35 pontos percentuais menor em comparação com o mesmo período de 2019.

Por fim, no mês de junho, a ocupação dos hotéis subiu para 29%; número que, no entanto, ainda é 22 pontos percentuais menor que o registrado em junho do ano passado.

É a hora de rever tarifas, rever gastos – a maioria foi cortada – e rever todo o planejamento e estratégias, pois o cenário é completamente diferente, com novas exigências de ambos os lados; do empresarial e dos clientes, que fazem movimentar a nossa engrenagem do desenvolvimento. Alecsandra Hypólito – Gerente do Premium Vila Velha Hotel
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