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Revitalização de Museu de Palmeira entra em fase final


Em julho de 2017 o Museu de Palmeira, localizado no prédio histórico Solar Conselheiro Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá na Praça Raul Braz de Oliveira começou a ser revitalizado. Agora, pouco mais de quatro meses após início das obras a reforma entrou em fase final e a expectativa da Secretaria de Cultura, Patrimônio Histórico, Turismo e Relações Públicas é de que a obra seja entregue no final deste ano.

De acordo com o secretário Waldir Joanassi Filho, a reforma vai além da estrutura física da edificação. “Vemos isso como uma nova etapa para o museu de Palmeira, após revitalizado o público terá acesso a novas áreas da construção que antes eram fechadas. Os dois pavimentos inferiores e o local onde antigamente funcionou uma senzala poderão ser acessados por ligação interna”, relatou.

Ainda segundo Joanassi, nesta nova etapa o museu terá salas temáticas com questões inerentes à região Campos Gerais. “Teremos salas temáticas contextualizando a Colônia Cecília, o tropeirismo, etnias indígenas e africanas, tudo com o acervo já existente. Além disso, iniciaremos um trabalho de busca e retomada de acervos que pertencem ao município mas que atualmente se encontram em locais impróprios”, comentou.

As obras realizadas no imóvel se aplicaram à estrutura da cobertura que foi revisada teve peças degradadas substituídas. As telhas também passaram por revisão e foram substituídas, evitando desta forma a infiltração de água no forro. O beiral e forro foram importantes pontos da reforma, grande parte das peças estava inutilizável e foi substituída. Todas as mudanças foram feitas buscando manter as características originais do espaço.

O piso em todos os cômodos do imóvel foi lixado e recuperado. Nos níveis mais baixos onde o assoalho apresenta mais degradação a madeira e rodapés estão sendo substituídos. As janelas do imóvel também passaram por reparos de acordo com a necessidade de cada unidade. A empresa licitada também realiza a revisão e manutenção das redes elétricas e hidráulicas do imóvel e implantação de rampas de acesso para cadeirantes.

Para o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, a reforma é uma conquista grandiosa para todos os munícipes e turistas. “Esta obra é o resultado do trabalho de uma administração comprometida com a história e preservação da cidade, seja no patrimônio material ou no imaterial. O museu é um ponto cultural muito importante para nossa cidade e com essa reforma de recuperação teremos mais espaço turístico para todos. Para mim, é motivo de felicidade ver este trabalho se concretizando, afinal esta foi uma das propostas do nosso plano de governo. A população aprovou nosso projeto e nós o estamos concluindo já no primeiro ano de mandato”, destacou.

Histórico

Construído em forma de “L” numa área de aproximadamente 450m², sendo 228 m² no andar superior e o restante nas duas partes térreas. No andar superior estavam requintados móveis, onde ficava a família e uma grande sala para as festas. No andar inferior ficavam a parte de serviços e os quartos dos empregados, (provavelmente os escravos). De acordo com a historiadora, Vera Lúcia Oliveira Mayer, a respeito da existência do Solar, não se tem uma data certa da sua construção, data de aproximadamente 1850, antes da instalação da Província do Paraná- (1853). Quanto ao construtor, alguns historiadores alegam ser o próprio Jesuíno, outros apontam seu tio, o capitão Domingos Inácio de Araújo, o qual era ligado ao ramo de construções. As características arquitetônicas são de estilo colonial, e tem como curiosidade a de ser a primeira construção da região em receber vidros em suas janelas.

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