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Projeto Fissura abre nova temporada com o filme ‘Aquarius’

O projeto é uma parceria da Faculdade Santana com a Fundação Municipal de Cultura

Filmes impactantes e reflexivos são o ponto de partida para os debates que acontecem aos sábados, no Cine-Teatro Ópera, dentro da programação do projeto Fissura, uma iniciativa do curso de Psicologia da Faculdade Sant’ana em parceria com a Fundação Municipal de Cultura. Os encontros ocorrem uma vez por mês com um filme de diferentes temáticas. Quem participa recebe um certificado de três horas, e a entrada é gratuita.

Para 2018 estão previstos 15 encontros. O primeiro será neste sábado, dia 21, às 16h, com o filme ‘Aquarius’ – dirigido por Kleber Mendonça Filho e lançado em 2016. A produção faz parte do catálogo do Cine SESC e a exibição tem o apoio do SESC Ponta Grossa.

Alfredo Döll participa da organização do evento e explica que o Fissura é um projeto de extensão e de iniciação científica da Faculdade Sant'ana “que surgiu com a intenção de pensar o cinema como arte autônoma, meio para produzir uma experimentação própria do pensamento”. Os filmes são escolhidos de forma aberta e abrangente. São sempre títulos que possibilitam o debate filosófico de temas como ética, identidade, política e sexualidade, entre outros. “A ideia é realmente ver o efeito que a imagem cinematográfica causa no espectador. A lista de filmes exibidos surge a partir de uma votação entre os membros participantes junto à coordenação do projeto, buscando uma aproximação com as leituras e levantamentos gerados no grupo de estudos dentro da faculdade”, explica Alfredo.

‘Aquarius’

A primeira exibição mundial do filme brasileiro ‘Aquarius’ aconteceu no 69º Festival de Cannes, em 2016, no qual concorreu à Palma de Ouro. A produção foi indicada a diversos prêmios internacionais, entre eles o Independent Spirit Awards, César e Prêmio Platino. Além disso, foi incluída nas listas de melhores filmes do ano de diversas publicações estrangeiras como Sight & Sound, Cahiers du Cinéma e The New York Times; conquistando, inclusive, o 1º lugar no ranking feito pelos alunos da mais prestigiada universidade de cinema do Reino Unido, a National Film and Television School. Também foi um sucesso de público, atingindo meio milhão de espectadores entre Brasil e França.

O filme conta a história de Clara (Sonia Braga), que tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.

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